quinta-feira, 8 de setembro de 2011



Biblioteca x Internet

As bibliotecas municipais tiveram uma queda significativa no número de pessoas que as visitam diariamente, e o motivo principal é o crescimento das consultas e leituras através da grande rede. Existem vantagens em recorrer as bibliotecas na busca de conhecimento, mas estas vantagens não são decisivas na hora de alguém resolver consultar um livro ao invés do computador. O grande aumento do número de lan-houses na cidade acaba também por atrair o público, já que atualmente esses estabelecimentos são encontrados por todas as partes, e, consequentemente mais fáceis de serem freqüentados. A internet permite também não apenas pesquisar sobre determinado assunto, mas acessar outros sites com uma variedade incalculável de temas e que perpassam pelas notícias, informações, entretenimento e etc. As pessoas têm oportunidade de navegar em ambientes extremamente variados sem sair da grande rede, enquanto que no livro estariam restritas ao objeto pesquisado.
Uma das poucas desvantagens nítidas do freqüente uso da internet é o fato de que este serviço é mais comumente em estabelecimentos comerciais, ou seja, para usá-lo é preciso  pagar pelo tempo de uso, já as bibliotecas permitem o uso gratuito de seus livros. Mas esse é um dado que será rapidamente ultrapassado, já que os centros de inclusão digital estão sendo implantados em muitos lugares e atingirão um número cada vez maior de pessoas, independente de suas condições financeiras.
As conseqüências da febre tecnológica são sentidas nos espaços de leitura: “Às vezes a biblioteca tem os livros com os assuntos desejados, mas os leitores não querem, porque tudo via internet acaba sendo mais fácil de ser pesquisado."
Com o desenvolvimento da tecnologia, não é apenas a Biblioteca que vem sendo substituida pela internet, mas os livros convencionais também estão perdendo seu espaço e estão sendo substituidos pelos ebooks. 

Segue abaixo um vídeo interessante sobre livros, e-books e sustentabilidade:


Quer saber mais?
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/FFC9B1D48DBC3AA703256FB80060B49B/$File/NT000A4BB6.pdf


Fonte: Internet

É paradigmática a aula de um professor de filosofia: sem dizer uma palavra ele pegou um frasco de vidro de maionese e o esvaziou. Depois encheu-o com bolas de vidro. A seguir perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam que sim. Então o professor pegou uma caixa cheia de pedrinhas pequenas e colocou-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de vidro. O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim. Depois, o professor pegou uma caixa com areia fina e esvaziou-a para dentro do vidro de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios entre as bolas e as pedrinhas, e uma vez mais o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam de forma unânime: "Sim!" Na sequência, o professor acrescentou 2 xícaras de café no vidro e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes desta vez começaram a rir... Mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes: “Quero que se conscientizem de que este frasco representa a vida”. As bolas de vidro são as coisas mais importantes: como a família, a saúde, os amigos, tudo o que você ama de verdade, são coisas que, mesmo se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias. As pedrinhas são as outras coisas que importam, como o trabalho, a casa, o carro, etc. A areia é tudo o mais, são as pequenas coisas da vida... Aí o professor explicou que: “Se puséssemos primeiro a areia no frasco não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de vidro. O mesmo acontece com a vida. Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.” Prestem atenção às coisas que são cruciais para a sua felicidade. Brinque, ensinando os seus filhos, arranje tempo para ir ao médico, namore e vá com a sua/seu namorado (a) / marido / mulher jantar fora. Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos. Pratique o seu esporte ou hobby favorito. Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro... Ocupe-se sempre das bolas de vidro, em primeiro lugar, que representam as coisas que realmente importam na sua vida. Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia... Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café. O professor sorriu e disse: "...o café é só para demonstrar que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um café com um amigo."



Aristóteles e a Felicidade

Aristóteles acreditava em três patamares para se ser feliz: o 1º: uma vida de prazeres e satisfações; 2º - uma vida como cidadão livre, responsável, que procura o fazer o bem; 3º - procura da verdade. Neste último patamar ele aponta para uma vida como pesquisador e filósofo. Para tal é necessário tempo livre. Ninguém pode estudar sem momentos de ócio. Quem dedica todo o seu tempo à conquista da sua sobrevivência ou à procura gananciosa de mais riqueza dispõe de pouco tempo livre.
A felicidade é o fim completo da vida humana, o único fim que não visa promover um outro fim. A felicidade é um fim em si mesmo que consiste numa acção virtuosa. Não é um estado, mas sim uma actividade, a mais auto-suficiente de todas.
A felicidade como ação virtuosa, embora se apresente especulativamente assaz discutível, é aquela pela qual esta é precisamente concebida como um justo meio entre dois extremos (não devemos ser nem covardes, nem audaciosos, mas corajosos, nem ser avarentos, nem extravagantes, mas generosos). Este justo meio, na acção de um homem, não é abstracto, igual para todos e sempre; mas concreto, relativo a cada qual, e variável conforme as circunstâncias, as diversas paixões predominantes dos vários indivíduos. Portanto, para ele não implica que, apesar da virtude ser um hábito, todos nós não façamos desvios na nossa trajectória de vida por deliberação e decisão, desde que não caiamos nos extremos, ficando retidos neles, agarrados a um vício. Deve-se retomar o meio dos dois extremos, fazendo o caminho a caminhar. Se a virtude é, fundamentalmente, uma actividade segundo a razão, mais precisamente é ela um hábito segundo a razão, um costume moral, uma disposição constante, da vontade, isto é, a virtude não é inata, como não é inata a ciência; mas adquiri-se mediante a acção, a prática, o exercício.
Para Aristóteles felicidade é agir. Constantemente. E agir bem, graciosamente, na justa medida: no tempo correto, na intensidade correcta, na direcção correcta. Mas esta busca pelo bem Aristotélico não tem nada em comum com o conceito de bem cristão: Não está ligado à bondade e à resignação. Mas é sim um bem viver, ligado à excelência (bem fazer). E também não é uma idealização retórica ou utópica, separada de nossa vida prática. É algo que podemos efectivamente alcançar em nosso agir, tornando-nos mais felizes em cada mínimo ato.

Fonte: Internet

Quer saber mais?
http://www.4shared.com/get/huz5KlO4/Aristoteles_-_Etica_a_Nicomaco.html