terça-feira, 30 de agosto de 2011

O que é um filósofo?


O QUE É UM FILÓSOFO?

1. Na Grécia, há mais ou menos 2.500 anos atrás, vivia um homem chamado Pitágoras. Este homem era muito curioso e tinha uma inteligência brilhante, por isso mesmo, ele estava sempre preocupado, tentando entender o mundo e aumentar os seus conhecimentos. Pitágoras viajou bastante e conheceu vários países. Nestas suas viagens, muitas pessoas que o conheciam ficavam admiradas com o seu saber. Em um certo dia, um príncipe, recebendo notícias da inteligência de Pitágoras, resolveu chamá-lo para conversar. Então, o príncipe perguntou a Pitágoras se ele era um sábio. Imediatamente, o pensador respondeu: “Não! Eu sou apenas um filósofo”.
2. Mas o que é um filósofo? Ora, filósofo é aquele ser humano que pratica a filosofia. A palavra filósofo vem de duas palavras gregas:
3. Phylós = Amigo
4. Sophya = Sabedoria
5. Assim, é possível entender que o filósofo é um amigo da sabedoria. Pensando deste jeito, Pitágoras não achava que o ser humano possui toda a sabedoria do mundo, mas ele deve sempre procurar esta mesma sabedoria.
6. Na nossa vida do dia-a-dia, quando estamos procurando algo, nem sempre encontramos com facilidade, da mesma forma, o filósofo não tem muita facilidade para chegar à sabedoria que tanto procura. Para facilitar as suas procuras, o ser humano inventou vários instrumentos, por exemplo, o ser humano procura escrever e para facilitar a sua escrita, ele inventou a caneta. De um modo parecido, o filósofo também procura algo e nós já sabemos o que é: a sabedoria. Para conseguir esta sabedoria, ele utiliza um instrumento muito poderoso que é a reflexão. Afinal, a reflexão é a concentração que uma pessoa faz sobre os seus próprios conhecimentos, tentando alcançar a verdade das coisas.
7. Enfim, o filósofo é uma pessoa que utiliza da reflexão para procurar a verdade das coisas e do mundo, assim, ele se torna um amigo da sabedoria. 

Com ou sem tecnologia, o homem é sempre o homem!
Prova.01
TEXTO – I:
No Século XXI, o rápido avanço da tecnologia e da Ciência obriga a pessoa humana a estar sempre se adaptando às novidades. Por exemplo: Hoje em dia, já se considera um absurdo alguém dizer que não sabe navegar na Internet. Desse jeito, querendo ou não, o ser humano está sempre se modificando. Porém, mesmo que cada ser humano que existe no mundo se modifique, ele não deixa ser ele mesmo para se tornar algo que ele não é. Afinal, por mais avançadas que sejam a tecnologia e a Ciência, por mais que elas ajudem o mundo a ser cada vez melhor, mesmo assim, elas não conseguirão transformar a pessoa humana em algo diferente daquilo que ela é, ou seja, elas não serão capazes de tornar a pessoa humana em uma “Não-Pessoa humana”. Diante destas duas realidades: 1) Que o ser humano sempre se modifica; 2) E que ao mesmo tempo, o ser humano não deixa de ser ele mesmo; poderíamos fazer a mesma pergunta que os gregos fizeram há 2.700 anos: “O que permanece diante do que muda?”. 

O que é a liberdade?


LIBERDADE E DESTINO:

1. LIBERDADE: Ao contrário daquilo que muita gente pensa através do Senso Comum, para a Filosofia, a liberdade não é a total ausência de barreiras, ou seja, liberdade não é poder fazer tudo. Afinal, o ser humano possui limites, logo ele não pode fazer tudo, por exemplo, o ser humano não pode ser imortal, isto é, a pessoa humana não tem a liberdade de se tornar um ser imortal, mesmo que ela (a pessoa humana) deseje isto. Neste sentido de que a liberdade não é poder fazer tudo, a Filosofia diz que a liberdade é justamente a possibilidade que somente o ser humano possui de poder fazer escolhas dentro de certas circunstâncias. Assim, a liberdade humana é construída pelas escolhas que a pessoa humana realiza nas diferentes circunstâncias da vida. E estas mesmas circunstâncias da vida querem diminuir a própria liberdade do ser humano. Por exemplo: Agora, neste exato momento, você pode querer ler, entender e interpretar este texto e também, ao mesmo tempo, pensar em sua música preferida, mas a circunstância da vida de estar lendo este texto dificulta que você pense em uma outra coisa diferente dele, mesmo que seja algo tão importante para você como a sua música predileta, ou seja, ou você pensa no texto ou você pensa na música. Dessa forma, dá para notar que as circunstâncias da vida sempre buscam diminuir a liberdade da pessoa humana.
2. DESTINO: Já o destino, ao contrário daquilo que muita gente acredita pelos diferentes Discursos Religiosos, não é, pelo menos para a Filosofia, uma coisa “escrita nas estrelas”, coisa esta que o ser humano será obrigado a passar. Assim, por exemplo, quando estou andando por uma rua e, por acaso, encontro uma amiga, este nosso encontro não é obra do destino, mas é apenas uma simples coincidência, pois este nosso encontro poderia não ter acontecido, bastava que um de nós dois estivesse um pouquinho atrasado e nada teria ocorrido. Dessa maneira, a Filosofia busca entender o destino de uma outra forma, isto é, a Filosofia procurará compreender o destino a partir de três coisas diferentes, mas que juntas formam a própria idéia de destino. As três coisas são estas: a) Destino é aquilo que o ser humano não pode escolher, ou seja, o destino é o contrário da liberdade; b) O destino também é algo que não se tem uma boa explicação racional (Filosófica) para ele; c) E por fim, mesmo sem ser escolhido e sem se ter uma boa explicação racional, nós os seres humanos somos obrigados a viver certas coisas e estas coisas são o próprio destino. Por exemplo: O nariz que nós temos; nós não escolhemos o nosso nariz, também não dá para explicar direito porque o nosso nariz é de um certo jeito e não de outro, mas mesmo assim, somos obrigados a viver o resto de nossa vida com o nosso nariz do jeito que ele é (Pelo menos se não fizermos uma cirurgia plástica), por isso, o nosso nariz é um bom exemplo do que é o destino.
3. Até agora nós estudamos a liberdade e o destino separadamente, deste momento em diante, vamos tentar juntar os dois (A Liberdade e o Destino) a partir de quatro filósofos diferentes. Os quatro filósofos que nós usaremos para juntar a liberdade e o destino são: Maquiavel, Sartre, santo Agostinho e Hume.
4. MAQUIAVEL (Filósofo italiano do século XVI): Para Maquiavel, mais da metade de nossa vida é controlada pelos poderes do destino, ou seja, em mais de 50% de nossa vida nós não podemos fazer escolha alguma, é o destino quem decide. Porém, na outra parte de nossa vida quer nos sobra (Menos da metade), nós sempre poderemos fazer as nossas próprias escolhas e isto é a liberdade humana. Por isso, obrigatoriamente devemos usar toda a força de nossa inteligência para sempre escolhermos bem, ou seja, para fazermos escolhas ao nosso favor, e assim, poderemos aproveitar do nosso destino da melhor maneira possível, fazendo de cada situação do destino uma ocasião propícia para o nosso sucesso e felicidade.
5. SARTRE (Filósofo francês do século XX): Para Sartre, o ser humano é a sua liberdade e as suas circunstâncias, isto quer dizer que, ao mesmo tempo, a pessoa é a sua possibilidade de escolha e os limites impostos pela sua própria vida. Porém, Sartre compreende que o ser humano é obrigado ou condenado a ser livre, ou seja, em sua vida o ser humano é obrigado a sempre escolher e até mesmo quando a pessoa não escolhe, ela na verdade escolheu não escolher. Desse jeito, na visão de Sartre, o destino da pessoa humana é ser livre, isto é, o destino do homem é a liberdade.
6. SANTO AGOSTINHO (Filósofo africano do século IV): Para começar, Agostino chama a liberdade de Livre-arbítrio. Então pensando sobre o livre-arbítrio, Agostinho se pergunta o seguinte: O livre-arbítrio é ou não um bem dado por Deus ao ser humano? Afinal, através livre-arbítrio, o ser humano pode escolher certo na vida, mas também pode escolher errado. A resposta de Agostinho para esta pergunta é que o livre-arbítrio é sim um bem, mas é um bem intermediário, ou seja, é um bem que está entre os bens superiores e os bens inferiores. Os bens superiores são: justiça, verdade, bondade, temperança, beleza, virtude etc. Estes bens superiores não podem ser usados em excesso, para além da medida. Por exemplo: ninguém pode ser justo demais. Já os bens inferiores, que são coisas passageiras do mundo, são verdadeiros bens (Para Agostinho, as coisas do mundo não são coisas más), mas estes bens inferiores podem ser usados além da medida, por exemplo, a comida é um bem, porém nós podemos comer demais e assim passaremos mal do estômago. Ora, como o livre-arbítrio é um bem que está entre os bens superiores e os bens interiores, ele poderá ser usado de duas maneiras diferentes, uma para o bem e outra para o mal. As duas maneiras do homem usar o livre-arbítrio são as seguintes: a) Quando o livre-arbítrio vai para o lado dos bens superiores, o homem escolhe certo, portanto não se tem excesso e assim o livre-arbítrio é sim um bem dado por Deus ao homem; b) Mas, quando o livre-arbítrio é virado para o lado dos bens inferiores, a pessoa humana escolhe errado, dessa maneira, ela (A pessoa humana) abusa das coisas, vive o excesso e conduz a sua própria vida para o mal. Assim, para Agostinho, o destino e a liberdade do homem se encontram em uma mesma coisa: o ato de usar o livre-arbítrio para escolher certo, ou seja, para sempre escolher a partir dos bens superiores e dessa forma, o homem experimenta o livre-arbítrio como um bem dado por Deus à humanidade.
7. HUME (Filósofo inglês do século XVIII): Hume acha que o nosso conhecimento é formado pelo hábito. Por exemplo: Por que eu sei que o sol nascerá amanhã? A resposta é simples. Sei que o sol nascerá amanhã Porter visto o sol nascer todos os dias e isto se torna um hábito para o meu intelecto e isto cria em minha própria mente o conhecimento que o sol nasce todos os dias. Logo, pela força do hábito, sei que o sol nascerá amanhã. A partir desta compreensão de Hume, poderemos pensar na possibilidade de que o hábito fosse uma espécie de destino para a mente humana, ou seja, o hábito obrigaria a pessoa humana a sempre pensar do mesmo jeito e daí poderíamos tirar uma conclusão muito séria: Que nem mesmo nos nossos pensamentos, nós seres humanos teríamos alguma liberdade, ou seja, o destino controlaria tudo em nossa vida, inclusive, o nosso pensamento.
8. Mas a Filosofia é justamente um convite para pensarmos sempre o diferente, isto é, pela Filosofia, nós saímos do “hábito” de sempre pensarmos do mesmo jeito (Aqui, nesta frase, a palavra hábito não é como Hume entende, mas tem o significado de vício). Nessa forma de sempre pensar diferente, a Filosofia muito contribui para a nossa liberdade diante do destino, pois com a reflexão filosófica sempre poderemos pensar de uma forma diferenciada, aumentando assim a nossa compreensão sobre o mundo, sobre a vida e sobre nós mesmos. Desse jeito, quando aproveitamos de nossa liberdade filosófica, nós racionalmente fazemos escolhas cada vez melhores para a nossa própria vida. Em resumo, a Filosofia dá ao homem a liberdade de pensar cada vez melhor e assim, o próprio homem poderá sempre aproveitar bem do seu destino, isto na busca de sua felicidade.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Educação vs. Tecnologia



O uso da informática na educação já era objeto de estudo no final da década de 70. Mesmo com o PROINFO, pouco se discute quais os modos de informatização que estão sendo trabalhados e com que finalidade. Em geral as opiniões quanto ao uso das TIC’s são raras e difusas, falta ainda uma reconceitualização do campo da tecnologia educacional. Segundo a autora, para Blikstein e Zuffo, essas tecnologias podem ser vistas como possibilidade de solução para todos os problemas da educação.
                Essa opinião se equipara as de Kenski, no entanto ela não ignora que há um comércio de programas com baixa qualidade didática, elaborados por equipes de técnicos que não entendem de educação; essas tecnologias são adquiridas acriticamente por diretores e professores. Por isso Kenski crê que sejam necessários cursos de formação de professores que lhe garantam habilidades para essa nova competência.
Percebe-se que as tecnologias educacionais parecem seguir a mesma lógica mercantilista das empresas de tecnologias. Por isso, a autora diz que as políticas públicas para o ensino superior colocam as universidades no mesmo patamar das empresas. No entanto, isso já ocorre há muito tempo. Logo, a transformação do conhecimento cientifico e tecnológico em produto comercializável não é fruto da evolução tecnológica. Sendo assim, a lógica da educação se aproxima cada vez mais da lógica de consumo.
Por isso, faz se necessário distinguir qual o papel da educação tecnológica, diante da lógica mercantilista permeada em suas entranhas?


Esse texto tem como base o artigo TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO: um desafio na prática docente. Nara Caetano Rodrigues – Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.
Postado por: Márcio Aparecido da Silva – Discente Curso Filosofia – UESC – BA 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Questão para discussão.



O universo tecnológico inserido no universo educacional exige do profissional da educação habilidades para a utilização das tecnologias como mediadoras no processo de ensino-aprendizagem. Por outro lado, há ainda por parte do professor uma certa dificuldade em incorporar as TIC’s (tecnologias de informação e comunicação) no ambiente de aula, pelo fato desse professor ainda não saber lidar com essas ferramentas, talvez por resistência à possibilidade de ser substituído ou por falta da oferta de oportunidades para o manuseio destas, já que não basta apenas a escola possuir em seu âmbito vários recursos tecnológicos, sem oferecer ao professor subsídios necessários para o manejo destes aparatos. Além disso, não adianta uma instrumentalização deste professor para operar os equipamentos fornecidos, se não houver a criação e a discussão de uma nova possibilidade pedagógica agregada ao uso tecnológico. Sem dúvida alguma, ter a tecnologia como contribuição e auxílio ao professor no processo de ensino-aprendizagem, é algo bastante viável, entretanto, se não há uma reflexão desta nova prática considerando os efeitos dela no currículo escolar, bem como finalidades ansiadas, o tipo de aluno que terá acesso a esses meios e a formação necessária para os professores atuarem com estes novos meios, inviabilizaria todo esse projeto da inclusão digital nas escolas. “Navegar é preciso”, mas nestes mares revoltos da nossa educação, será preciso também remos fortes, braços firmes e ventos a nosso favor para não naufragar.  

A partir desses problemas levantados que estão presentes no Texto 1 - Tecnologias de informação e comunicação na educação: um desafio na prática docente, de Nara Caetano Rodrigues, será realizada discussões que venham proporcionar reflexões e quem sabe até alternativas para os problemas apresentados na questão.      

Postado por Richardson Silva - Discente do curso de Filosofia - UESC

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Usuários Usados...


Poema para reflexão...

Tantos Mp’s, Ipod’s, Ipad’s...
Você pede meu e-mail
Como se fosse o único meio
Para se corresponder...
Você me diz ser mais prático,
E eu ali confuso, estático...
Concordando com você.

É que pouco tempo atrás,
As pessoas tinham mais
Tempo pra discutir, conversar...
Hoje não é mais assim,
Até para a moça dizer sim,
Precisa se conectar...

Estamos numa outra era,
Mas quantos megas, gigas, teras...
Será preciso pra suportar
Toda a fome do mundo?
Se essa educação não se alarga,
Mesmo usando banda larga,
Qual provedor ou professor,
Terá rede pra pescar a melhor solução?

Tantos Mp’s, Ipad’s, Ipod’s...
Você pode ser mais feliz,
Se o celular que sempre quis
Estiver em promoção...
Você diz que ele tem tudo,
Mas será isso um absurdo,
Ou você tem mesmo razão?

É que para a tecnologia,
Tudo é possível um dia...
Mas como posso ser completo,
Se ainda sou analfabeto
E escravo dessa ironia
Que insiste em rir de mim...

O mundo hoje é da internet,
E você a ela se submete
Como um internauta que navega
A inúmeros Kbytes por segundo,
E na verdade ela é seu mundo,
Tendo espaço para todos,
Mas o vizinho ali ao lado,
Qual é mesmo o nome dele?

Postado por Richardson Silva.

O que é filosofia


O texto abaixo será o primeiro de uma série de texto filosófico que tem o objetivo de ajudar tanto professor como aluno. Poderão ser usados como textos adicionais ou para pesquisas. O conjunto de texto terá uma seqüência histórica. Espero que vocês gostem e postem comentários para que possamos melhorá-los. 
    
           Se perguntada a alguém leigo, talvez ouvíssemos diversas respostas, que poderiam ser: Ah! Filosofia! Parece um nome de comediante de tv, aquele que o apelido é Filó, outros diriam, deve ser nome de cidade do estrangeiro, e ainda, Filosofia! Nome imponente! Com certeza é algo importante, pois quando expresso essa palavra em voz alta sinto uma sensação de poder, força.. Respeito seria a palavra mais acertada. Será que é isso mesmo? O que é mesmo “filosofia”?  Se procurarem no dicionário ira descobrir que essa palavra vem do grego e que quer dizer “amante da sabedoria” (Filo – amante, amigo; Sophia – sabedoria).
Filosofia é um jeito diferente de pensar, sentir e vê o mundo que vivemos, e essa nova maneira de descobrir o mundo começou na Grécia antiga, com os filósofos – homens que primeiro deram uma resposta para as questões existências de modo racional, melhor dizendo, sem mito[1] ou religião.
Na Grécia antes dos filósofos havia vários mitos; Existiam alguns deuses gregos como Zeus, Apolo, Hera, Atena, Dionísio, e muitos outros, cada um deles tinha seu mito. Pois é, os mitos e a religião surgiram para responder as questões dos fenômenos da natureza e também sobre quem é Deus? Como se originou o mundo? De que é feito todas as coisas?
Com o desenvolvimento das cidades-estados, a economia prospera,  e a cultura e a política tem muito mais atenção dos cidadãos ricos,  já que tinham muito  tempo livre para criar e pensar. Neste contexto nasce o período denominado pré-socráticos, que vai de Tales de Mileto até Sócrates; É neste período que surge "a filosofia" como um novo modo de pensar, a filosofia. É a época dos filósofos da natureza, chamados assim, porque deram explicação natural para os fenômenos da natureza, ou seja, responderam as mesmas perguntas dos mitos e algumas outras observando a natureza a sua volta.
 O primeiro filósofo deste período foi Tales de Mileto (623 – 546 a. C.) da Ásia Menor, segundo ele a origem de todas as coisas é “água”[2], provavelmente tenha  elaborado esta teoria depois de observar seu entorno; Observou que nas secas do rio Nilo (Egito) tudo morria, quando os campos estavam inundados tudo ficava  cheio de vida. Verificava as mudanças da água para gelo, para vapor depois para líquido(água),  Notava que os cadáveres eram secos. Foi ele quem disse que “todas as coisas estão cheias de deuses”. Ele foi astrônomo e chegou a prever um eclipse solar (585 a. C.), outro feito importante foi calcular a altura de uma pirâmide pela própria sombra, o famoso “teorema de Tales”. 

Karla Reis

Referências Bibliográficas:
Cotrim. Gilberto. Fundamentos da Filosofia – Ser, Saber e fazer. 11ª edição, Rio de Janeiro:Ed. Saraiva, 1995.
Gaarder. Jostein. O mundo de Sofia: Romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia da Letras, 1995.
Publicação do Pibid-Uesc. Filosofia Pensa o conhecimento. Módulo I, Ilhéus, 2011.



[1]Relatos alegóricos sobre a explicação do mundo, dos deuses, dos fenômenos da natureza.
[2] Substância primordial do filosofo Tales de Mileto.