terça-feira, 30 de agosto de 2011


Com ou sem tecnologia, o homem é sempre o homem!
Prova.01
TEXTO – I:
No Século XXI, o rápido avanço da tecnologia e da Ciência obriga a pessoa humana a estar sempre se adaptando às novidades. Por exemplo: Hoje em dia, já se considera um absurdo alguém dizer que não sabe navegar na Internet. Desse jeito, querendo ou não, o ser humano está sempre se modificando. Porém, mesmo que cada ser humano que existe no mundo se modifique, ele não deixa ser ele mesmo para se tornar algo que ele não é. Afinal, por mais avançadas que sejam a tecnologia e a Ciência, por mais que elas ajudem o mundo a ser cada vez melhor, mesmo assim, elas não conseguirão transformar a pessoa humana em algo diferente daquilo que ela é, ou seja, elas não serão capazes de tornar a pessoa humana em uma “Não-Pessoa humana”. Diante destas duas realidades: 1) Que o ser humano sempre se modifica; 2) E que ao mesmo tempo, o ser humano não deixa de ser ele mesmo; poderíamos fazer a mesma pergunta que os gregos fizeram há 2.700 anos: “O que permanece diante do que muda?”. 

Um comentário:

  1. Márcia... eu acredito que sempre esteve o homem envolvido nesse processo de adaptação, muito antes do advento da ciência e de pelo menos falarmos em tecnologias digitais. Mas, eu concordo que pelo fato de ser algo fora da natureza e intrínseco à cultura, e ainda pelo fato das tecnologias digitais provocarem sempre muita surpresa, tal adaptação seja mais destacada ultimamente, digamos.
    Por mais que as pessoas se modifiquem em função das várias adaptações, elas continuam as mesmas, em essência. Entretanto, há, também acredito, outras formas dessa existência, ou melhor dizendo, há a parte visível, aparente da pessoa (que é exterior mas não é estranha a ela). Será que estou certa ou viajando muito? rss
    Essa parte visível muitas vezes apenas parece ser, mas não é... em função das tantas demandas consumistas, do marketing, dos apelos mercadológicos, do capital, as pessoas assumem formas que variam conforme os lugares que ocupam. Eu não sei se estou certa, mas me parece que “aquilo que permanece” também é impactado por essas mudanças “superficiais”... a própria essência pode ser modificada...
    Quantas vezes nos assustamos com o que vemos (ou sentimos) do humano em nós mesmos, nas pessoas com as quais convivemos ou simplesmente naqueles que cruzam nossos caminhos diários?
    Ou, não seria o “humano em nós mesmos” a provocar essas mudanças? Como diria Bertold Brecht, “tantas histórias, tantas perguntas...”

    Um abração
    Profa. Kátia

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